Quem monitoriza diariamente a procura dos clientes (a sua intenção de compra nos canais digitais) sabe que a linha subiu um bocadinho esta semana (muito ligeiramente) no mercado nacional.
Sabemos também que o mercado nacional é aquele em cujo custo de aquisição é maior, pela pesquisa intensiva, indecisão e comparação ao nível da exaustão levando os hotéis a maiores investimentos e constante re-aquisição do mesmo potencial cliente.
Neste cenário o custo de aquisição irá disparar porque os meios para o fazer vão estar a ser utilizados por um conjunto de concorrentes superior.
O retorno é historicamente inferior quando comparado com os restantes mercados geográficos pois tendem a comprar o mais barato e menos noites.
Comportamento compreensível devido ao poder de compra inferior que apresentam, o qual estará ainda mais comprometido agora – com exceção dos que continuaram a trabalhar ou os que não viram o seu vencimento diminuído.
Estamos a falar de um mercado interno (escasso para alimentar a oferta) e não no seu todo, mas sim formado por nichos mais pequenos.
Algarve, Alentejo e zonas remotas do país serão certamente os primeiros destinos a notar a diferença recebendo o êxodo das cidades. E quem está no campo será que vai querer vir explorar as cidades (Lisboa e Porto nomeadamente)?
Todos os dias verificamos a linha da procura, sempre com a esperança de a ver subir. E ela irá subir mas ao seu ritmo.