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Quem roubou a (originalidade) da Páscoa?

Se a Páscoa este ano nos foi tirada assim de forma abrupta, repentina e sem qualquer pejo. Ainda nem sequer a tínhamos começado a vender e ela já se tinha esfumado por entre os nossos dedos. O mesmo não se poderá dizer sobre a originalidade na criação de ofertas para a Páscoa, pois essa nunca existiu.
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Fala-se no ser único, no ser diferente, no ser autêntico… [inserir toda as referências possíveis para se ser diferente] e depois? Depois temos a tradicional caça ao ovo, a enfadonha pintura de ovos, e o guloso brunch de Páscoa  – até neste último servimos grandes doses de aborrecimento gastronómico.

Independentemente do tipo de hotel, conceito, mercado geográfico, idade ou segmentos que trabalhamos. Quando a Páscoa chega somos todos enfadonhos, e profundamente cinzentos na falta de originalidade.

Mas as questões que se colocam são:

somos profundamente enfadonhos porque a Páscoa é um factor de referência?

Ou somos profundamente medricas em testar se a mesma pode ser um factor de diferenciação?

Sim, porque não vejo ninguém na Passagem de Ano querer ser enfadonho. Nesta época todos queremos ser o factor diferenciador, ter a melhor festa, a festa de que se fala. Então porque é que nos contentamos em ser profundamente aborrecidos na Páscoa?

Lá está ela a querer que eu ponha o F&B a pensar com 6 meses de antecedência! Exacto, neste caso 1 ano de antecedência. E não é só o F&B.

Aproveitemos este tempo de pausa forçada para unirmos o marketing e a operação na reconstrução de um produto/serviço realmente diferenciador aos olhos do cliente. É uma oportunidade única, a de termos tempo para nos sentarmos e planearmos sem interrupções. Darmos azo à tão aclamada criatividade.

E quem diz a Páscoa diz tantas outras formas de realmente sermos únicos.

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